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quarta-feira, 16 de maio de 2012

FESTA NO COVIL

FESTA NO COVIL

Atos que rolam no meio do narcotráfico narrados na visão do filho de um narcotraficante mexicano. Sórdidos, nefastos atos comicamente ou ingenuamente relatados por uma criança "precoce", quase patética, não fosse a prosa bem humorada.

Fulminante, o autor surpreende... Nunca foi tão delicioso ler o sórdido que chega a assustar!

"...Patético. Eu acho que os Franceses são pessoas boas porque inventaram a guilhotina. E os espanhois são bons clientes dos negócios do Yolcaut. Mas os melhores clientes são os gringos americanos..."p. 24
"...É por isso que eu gosto dos franceses, são tão delicados. Além de tirarem a coroa do rei para não amassar, tomam cuidado para a cabeça não sair rolando...Os mexicanos não usam cestos para cabeças cortadas. A gente entrega a cabeça cortada dentro de uma caixa de brandy reserva..." p.33

Eu me assustei de tanto que ri da miséria...NEFASTA E SÓRDIDA, FULMINANTE COMO O CABELO, CADÁVER QUE CRESCE!
Malu
Autor:
JUAN PABLO VILLA LOBOS