Esse formigamento em meus braços
A paralisia se instalando
A boca entortando
O ar indo embora...
Aí vem a maldita psicanálise e diz:
"É o medo, sua covarde!"
O mais incômodo
É o formigamento na cabeça
E a falta de ar.
As lágrimas descem sem razão
E as mãos se movem com esforço.
Aí vem a maldita psicanálise e diz:
"Está com peninha de você, é?"
A garganta apertando
A musculatura frágil
Tensa ao mesmo tempo!
Aí vem a maldita psicanálise e diz:
"Está gozando do sofrimento!"
Sem conseguir sair de casa
Da cama, do sofá.
O isolamento encostando
Imagem do monstro
Rosnando.
Aí eu grito:
"Que espécie de ser humano sou eu?
Dê-me um número do DMS
E me entupam de remédio!"
A maldita psicanálise responde
De volta:
"Mimada, não consegue sentir- se
Rejeitada!"Malu Calado
Um desejo profundo de braços que te alcancem desse poço de onde ainda te vejo...
ResponderExcluirEnxergo olhos de pedido...
Há uma corda...ouço a corda na tua palavra.
Segura e sobe à tua procura...uma mulher sorrindo te espera.
Anônimo disse...Lindo!
ResponderExcluirEstou emocionada, calada e sorrindo!
Obrigada pela doçura das palavras.
Esse entendimento que podemos ter do outro é que nos move a alma para continuar escrevendo!
Bjs,
Malu
Pessoas-poesia, assim como você, também me movem...Bj
ResponderExcluirAnônimo, obrigada!
ResponderExcluirSer pessoa- poesia para alguém, e saber que uma palavrinha pode ajudar é magnífico!
Ah! Foi para a análise?
Bjs,
Malu